quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Lisboa em Macau

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António Costa tenta cooperação com Pequim


Os autarcas de Lisboa e de Pequim vão "explorar" a possibilidade de constituir um acordo de cooperação entre as duas cidades durante a visita do presidente da autarquia lisboeta, António Costa, à capital chinesa, domingo e segunda-feira.
António Costa desloca-se sexta-feira a Macau para a assembleia-geral da União das Cidades Capitais Língua Oficial Portuguesa e vai aproveitar a proximidade geográfica para aceder a um "convite antigo" da Câmara de Pequim e visitar a capital da China e as infra-estruturas que estão a ser construídas para os Jogos Olímpicos.
"Há uma grande vontade de se estabelecer um acordo de cooperação e amizade com a Câmara de Lisboa, que iremos explorar", disse à Lusa António Costa.


Nesta visita, que decorrerá domingo e segunda-feira, os dois autarcas vão "identificar as áreas em que poderá haver cooperação".
O presidente da autarquia lisboeta (PS) sublinhou que Pequim é actualmente "uma cidade que está fervilhante, a preparar-se para os Jogos Olímpicos" de 2008.
António Costa recusou contudo que irá visitar Pequim com o objectivo de trazer para Lisboa ideias e exemplos que possam conduzir a uma futura candidatura da capital portuguesa aos Jogos Olímpicos.

"Os tempos não estão para essas coisas", justificou, referindo-se a difícil situação financeira do município.

LUSA
2007-10-17 10:17:41

Comentário: O que Portugal, e o município de Lisboa mais concretamente, não aprendem com a RPC em matéria de Liberdades, Garantias e Direitos Humanos pode, certamente, estabelecer laços de cooperação autárquica com Macau e daí tirar vantagem da história, da língua e duma herança comum. Veremos quais os frutos dessa cooperação para as duas cidades.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Castelo São Jorge: Novos vestígios adiam abertura ao público da Praça Nova

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Castelo São Jorge: Novos vestígios adiam abertura ao público da Praça Nova 23 de Outubro de 2007



Lisboa, 23 Out (Lusa) - As escavações arqueológicas na Praça Nova do Castelo de São Jorge revelaram novos vestígios e adiaram a abertura ao público daquela área prevista para quinta-feira, disse fonte da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC).
"As escavações revelaram uma maior área do que estava previsto e o projecto ainda precisa do parecer do IGESPAR [Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico], que é obrigatório.
Além disso, vão ter que ser construídos passadiços para que as pessoas possam circular e as peças estejam protegidas", explicou à Lusa José Manuel Amaral Lopes, presidente da EGEAC. Contudo, acrescentou, mantém-se Abril de 2008 como data prevista para inauguração do núcleo museológico.
Apesar da área das escavações ainda não poder ser visitada pelo público, o responsável da EGEAC adiantou que quinta-feira será apresentado o projecto de instalação do núcleo museológico, da responsabilidade do arquitecto Victor Mestre.
As escavações arqueológicas, que arrancaram em 1996, fazem parte de um projecto para transformar o Castelo de São Jorge numa espécie de museu ao ar livre que contempla duas fases: a musealização da área arqueológica da Praça Nova e a instalação do núcleo museológico.
A primeira fase do projecto vai revelar um espólio que abrange vários períodos da história.
A Praça Nova do Castelo de São Jorge terá um conjunto de estruturas à vista do público, incluindo um núcleo urbano do período islâmico, vestígios do Palácio dos Condes de Santiago e restos de habitações da Idade do Ferro.
O montante global da candidatura apresentada pela EGEAC ao Programa Operacional da Cultura é de cerca de um milhão de euros, devendo a comparticipação chegar aos 623 mil euros.


Declarado monumento nacional em 1910, o Castelo de São Jorge ergue-se na mais alta colina de Lisboa, datando do século II a. C. a primeira fortificação conhecida.


A partir do século XIII, o castelo albergou o Paço Real, tornando-se Lisboa a capital do reino.


No século XVI acolheu a estreia da primeira peça de teatro português Monólogo do Vaqueiro, de Gil Vicente, comemorativa do nascimento de D. João III, sucessor de D. Manuel.


O Castelo de São Jorge foi igualmente palco da recepção a Vasco da Gama após a descoberta do caminho marítimo para a Índia.

Lusa/Fim

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

António Costa associa-se (via Macau) ao sucesso do Tratado de Lisboa



António Costa: «Honra» para Lisboa associar nome ao Tratado


O presidente da Câmara Municipal de Lisboa afirmou hoje em Macau que será uma «honra» para a capital portuguesa associar o seu nome ao Tratado Reformador da União Europeia, anunciado ao início da madrugada pelo primeiro-ministro José Sócrates.
«Com a diferença horária (de sete horas entre Portugal e Macau) foi a grande notícia do meu acordar», disse António Costa.
«Foi com muito prazer que liguei ao senhor primeiro-ministro a felicitá-lo por este grande sucesso que para a cidade de Lisboa será uma grande honra dar o seu nome para este Tratado fundamental para este relançar da União Europeia e para a modernização da União Europeia neste século XXI», acrescentou o presidente da Câmara de Lisboa.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, anunciou hoje que os líderes dos 27 chegaram a acordo sobre o novo Tratado Reformador da UE, que será formalmente assinado a 13 de Dezembro em Lisboa.
«Nasceu hoje o novo Tratado de Lisboa. É uma vitória da Europa», declarou o presidente em exercício da UE, em conferência de imprensa após a obtenção do acordo na Cimeira europeia de Lisboa, que termina hoje ao fim da manhã.
Para José Sócrates, o acordo sobre o novo Tratado permite à UE «vencer a sua crise institucional, dando um importante passo para a sua afirmação».
«A Europa sai mais forte para assumir o seu papel no mundo e resolver os problemas da economia e dos seus cidadãos», disse, tendo ao seu lado o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.


Diário Digital / Lusa

19-10-2007 11:07:00